Preview: O que esperar de Dragon Ball Sparking Zero? Testamos na gamescom latam

Dragon Ball Sparking Zero Bardock
Dragon Ball Sparking Zero Bardock

Sparking Zero, novo game da franquia, esteve disponível para jornalistas no evento

Dragon Ball: Budokai Tenkaichi marcou a infância dos brasileiros. Com batalhas frenéticas que refletiam perfeitamente a intensidade do anime, a franquia ficou na memória de quem teve um PlayStation 2 como uma das melhores adaptações de anime para os videogames. Dizer que Dragon Ball: Sparking Zero, novo jogo da Bandai Namco, vai precisar suar muito para superar essas expectativas é pouco. Mas, pelo que pudemos testar na gamescom latam, a convite da assessoria do evento, podemos dizer que estão no caminho certo.

Sparking Zero é o novo Budokai Tenkaichi?

Episode Battle Original
Goku em todas as suas fases (Créditos: Bandai Namco)

Previsto para chegar aos consoles apenas em 11 de outubro, Dragon Ball: Sparking Zero resgata a proposta da adormecida franquia. A meta é permitir que os jogadores sintam na pele a grandiosidade exagerada dos duelos do anime. Mas ao invés de batalhas arrastadas que se estendem por dezenas de episódios, os desenvolvedores pegaram apenas o melhor deste universo, o essencial para passar a sensação de ser um veloz e poderoso Guerreiro Z.

Mapas completamente destrutíveis, uma vasta seleção de personagens, golpes devastadores… Tudo funciona exatamente como deveria — quase que exatamente como nos games de PlayStation 2. Só que, desta vez, tirando o máximo proveito de toda a tecnologia que a nova geração tem para oferecer. Cenários estão mais detalhados, movimentos mais fluidos e os efeitos ainda mais impressionantes. É o game como a gente lembrava sem as imperfeições de como realmente era.

O que esperar de Dragon Ball: Sparking Zero?

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Personagens de diferentes eras podem se enfrentar (Créditos: Bandai Namco)

Nos trinta minutos que tive com o jogo, acompanhado dos desenvolvedores no primeiro dia de gamescom latam, pude testar apenas o Modo Batalha. As demais opções, o Modo Episódio e o Modo Batalha Personalizada, também estavam presentes, mas foram guardados a sete chaves para o momento certo. O que não foi um problema. Afinal, o maior atrativo do game é de fato o combate.

Os comandos são meio confusos de início e exigem um certo período de adaptação. Dá pra se virar na batalha de forma bastante intuitiva, com combos que usam socos e uma sequência rápida de kamehamehas. Até porque esses ataques não funcionam de forma muito diferente do que é usado em Naruto Ultimate Ninja Storm, por exemplo, outro sucesso da Bandai Namco. Porém os movimentos especiais, incluindo o carregamento de ki, exigem uma atenção especial.

Porém, quando passa essa barreira inicial de aprendizado, o combate decola. Como é tradição na franquia, o game oferece uma liberdade incrível de movimento. Levar a luta para os céus é muito simples, o difícil é manter o inimigo sempre posicionado em um ponto estratégico para acertar ataques especiais. Os golpes mais fortes são devastadores. E o mais importante é que cada ataque realmente parece ser tão destruidor quanto deveria.

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Batalhas tem um impacto visual absurdo (Créditos: Bandai Namco)

Sparking! Zero se garante no espetáculo visual. Tudo aqui tem um impacto absurdo, ainda mais que nos jogos clássicos da saga. O segredo é o capricho absurdo com as partículas e efeitos, que aperfeiçoa bastante a simulação de texturas de anime. Mas acima disso, a forma como tudo reage como deveria a seus ataques deixa tudo ainda mais imersivo. Os inimigos voam longe, pedaços do cenário são destruídos e o que mais for.

Os cenários são talvez a parte mais controversa. Os desenvolvedores decidiram seguir por um caminho mais realista, sem se comprometer tanto a mesma textura de anime dos personagens. E se por um lado há um receio por um grupo de fãs que isso possa quebrar a imersão, no meio da correria do combate, esse contraste entre estilos sequer é percebido. Pelo contrário, a riqueza de detalhes permite uma destruição ainda mais satisfatória no final das contas.

Ao menos na demonstração, a seleção de cenários não era a das mais variadas. Muito provavelmente por isso foi possível dedicar mais tempo a tornar cada um bem detalhado. Porém, felizmente, quando o assunto é a variedade de personagens, podemos dizer o contrário. Apesar do excesso de transformações do Goku e do Vegeta, problema recorrente também nos games do Naruto, Sparking Zero consegue reunir um elenco diverso o suficiente, com heróis e vilões de diversas eras do anime.

Goku Ultra Instinct
Goku Ultra Instinct está entre os personagens inéditos do game (Créditos: Bandai Namco)

Desde clássicos de Dragon Ball Z, como Majin Boo e Gohan, a personagens inéditos na franquia de games, que só fizeram sua estreia nos animes em Dragon Ball Super, como Goku Black e Bergamo. O game tem tudo para ser uma grande celebração da história do anime: uma bela forma de celebrar a obra e o legado de Akira Toriyama bem no ano de sua morte.

O que você espera do game? Não deixe de comentar!

Dragon Ball: Sparking! Zero chega ao PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC no dia 11 de outubro.

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