Em entrevista ao site, gerentes de Pokémon Go explicaram planos futuros para a franquia
No final de junho, a gamescom latam trouxe certas novidades sobre os principais games do mercado, incluindo Pokémon Go. O jogo de realidade aumentada mais adorado de todos confirmou uma presença ainda maior no Brasil durante o seu painel no evento, mas esta não foi a única grande surpresa. Em entrevista ao Gueto Geek, dois representantes da empresa comentaram sobre a eventual chegada de Dynamax no jogo.
O que é Dynamax?
Introduzido em Pokémon Sword e Pokémon Shield, primeira geração nativa ao Nintendo Switch, o fenômeno Dynamax faz com que qualquer criatura fique gigantesca por três turnos. Neste período, os pontos de vida aumentam consideravelmente e ataques absurdamente poderosos ficam acessíveis, dependendo do tipo dos ataques originais daquela criatura. No Brasil, o fenômeno foi localizado como Dinamax pelo anime, nome que deve ser utilizado no Pokémon Go.
Existem ainda casos especiais de certos Pokémon que podem acessar uma forma alternativa com golpes únicos ao ativar este fenômeno. Quando isso acontece, não chamamos mais de Dinamax, mas sim de Gigamax (Gigantamax, no original). Obviamente, isto acontece apenas com os monstrinhos mais populares da franquia, como Pikachu, Eevee, Charizard e Lapras.
Vai ter Dinamax no Pokémon Go?
De forma resumida, a resposta é sim. A maior questão é quando. Nos games, esta mecânica não se tornou muito popular entre os fãs. E o anime não fez um ótimo trabalho em explorar todo seu potencial. Porém, a mecânica pode encontrar uma nova chance em Pokémon Go, game mobile da franquia. Ao ser questionado sobre a proximidade da chegada de Dinamax, Alan Mandujano, chefe de operações na América Latina, reforça que o jogo sempre esteve em constante evolução.
“Quando Pokémon Go lançou originalmente, você não podia nem trocar, nem batalhar [com seus amigos]. Você não conseguia fazer um monte de coisas. Eu acho que ao longo do tempo, nós tentamos trazer os elementos mais empolgantes da franquia Pokémon para o jogo, mas nos queremos fazer de um jeito que faça sentido com os princípios do jogo e com as tecnologias que estão disponíveis naquele momento.”
De acordo com Alan, a empresa nunca deixou de incluir elementos dos games da franquia principal, o que sugere que a inclusão da mecânica seria inevitável. Eric Araki, gerente do Pokémon Go no Brasil, esteve presente na entrevista, mas apenas ajudou o relembrar o histórico da franquia em sempre trazer os elementos perdidos no momento certo. Sobre a ausência dos monstrinhos de Galar, Alan segue a mesma linha de raciocínio.
“Então, por exemplo, Kecleon não foi lançado com o resto de Hoenn. Muitos treinadores se perguntaram ‘quando vai acontecer?’ E quando aconteceu, nós garantimos que teria um elemento bem legal, muito bem pensado, com tecnologia que não estava disponível quando Pokémon Go lançou pela primeira vez. Ditto levou um tempo também,” lembra Alan Mandujano. “Nós definitivamente estamos atentos em quando é o melhor momento para lançar cada mecânica e trabalhamos bem próximos da Pokémon Company International para trabalhar nisso. Não posso falar sobre os planos da equipe de produção, mas podemos dizer que você deveria ficar ligado nos próximos anúncios. Porque quando acontecer, vai ser bem empolgante.”
Quando Dynamax chega em Pokémon GO?
Poucos dias depois da entrevista, a Niantic começou a divulgar novas imagens para celebrar o aniversário de 8 anos da franquia. E, como de costume, a ilustração trouxe pistas do que esperar para o futuro próximo do game e uma das novas adições é justamente o Dinamax. Na arte, Wartortle Dinamax, gigantesco, aparece ao fundo de uma grande batalha com criaturas que aparecerão no Pokémon Go Fest 2024, que acontece neste final de semana (13 e 14 de julho). Será que teremos uma surpresa já este final de semana?
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