Pinguim: O que achamos da nova série do Batman?

Pinguim CAPA

Série derivada de The Batman, Pinguim não promete, mas expande de forma grandiosa universo de Matt Reves

Caminhando para seu segundo episódio, Pinguim, nova série da Max coloca Colin Farrel novamente na pele de Oswald Cobb, o desonesto mafioso e bastante conhecido vilão de Batman. Para aqueles que estavam órfãos do universo do filme de 2022, dirigido por Matt Reeves, aqui ele brilha novamente sujo, visceral e maligno.

O que esperar de Pinguim?

A série segue o gancho deixado no fim do longa. Oswald vê na morte de Carmine Falcone, a quem prestava seus serviços como capanga, a chance de alçar voos maiores. Porém Gotham e seus outros players insistem em lembrar que pinguins não podem voar.

O primeiro episódio nos apresenta alguns personagens interessantes, como Victor Aguilar (Rhenzy Feliz). O jovem rapaz, sem muito a perder, acaba roubando a atenção de Oswald, que decide fazer dele seu faz-tudo. Afinal, todo chefão do crime precisa de um capanga confiável.

Pinguim Oz Sofia Falcone
Sofia Falcone brilha em Pinguim (Créditos: Max)

Mas o destaque, com certeza, fica com Cristin Millioti (How I Met Your Mother) que interpreta Sofia Falcone, a filha degenerada do falecido mafioso que está recém-saída de Arkham. Desconfiada que Oswald possa estar tramando pelas costas da família, ela começa um interessante jogo de gato e rato com ele.

A produção está excelente e consegue dar continuidade a visão de Matt Reves com bastante excelência. É como se Batman, ou o Bruce de Pattinson, fosse despontar de algum canto da tela a qualquer momento. Não que fizesse diferença.

Colin Farrel é quem realmente brilha como personagem principal e transita de diálogos leves para o drama, e pra violência gráfica, de um modo impressionante. Suas interações com os outros personagens e o jogo para que eles não enxerguem suas reais intenções é o que faz Pinguim digna de ser assistida.

Pinguim conta com um novo episódio toda quinta no serviço de streaming Max.

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