Evento foi o primeiro do tipo em solo brasileiro e contou com participantes de todo mundo
No último final de semana, simultâneo a CCXP 24, a cidade de São Paulo sediou o primeiro Safári Urbano de Pokémon Go no Brasil. Organizado pela Niantic, o evento teve Skiddo como monstrinho exclusivo, um desafio de caça a carimbos e uma participação massiva do público, nacional e internacional. Acompanhei o primeiro dia de evento (7), a convite da assessoria, e trago para vocês como foi a experiência de viver em um dia, na vida real, a jornada de um treinador Pokémon.
Jornada por São Paulo
A primeira parada rápida, para começar a excursão, foi nos arredores do Parque Ibirapuera. O local é conhecido entre os jogadores locais como o ponto de encontro obrigatório em cada evento mensal, como os tradicionais Dias Comunitários. E não é à toa! Afinal, esta é uma área com alta incidência de monstrinhos, perfeito para capturar o máximo de espécies para a coleção. No meu caso, me rendeu um adorável Oricorio Estilo Animado brilhante, o primeiro do dia.
A partir de então, a jornada seguiu por pontos chaves da cidade, para apresentar aos turistas, como eu, o que São Paulo tem de tão especial. E a resposta é um público muito apaixonado por Pokémon.
A excursão passou pelo Centro Histórico, Shopping D, na Zona Norte, e Shopping Cidade São Paulo, na Avenida Paulista. Em cada parada, grupos imensos de pessoas de todas as idades podiam ser encontrados grudados em seus celulares procurando os monstrinhos especiais do evento. O mais impressionante foi encontrar gente bem mais velha, beirando seus 70 anos, com blusas de Pokémon, completamente fascinadas com tudo que viam, tirando fotos com as estátuas dos Líderes das equipes do jogo. Uma prova que não tem idade para curtir Pokémon.
Cada um desses pontos rendia um carimbo no passaporte do Safári Urbano, o que deu início a uma corrida pela cidade para completar seu cartão. A demanda foi tão impressionante que rendeu filas quilométricas na Avenida Paulista e vans, disponibilizadas pelo evento, completamente abarrotadas. Todos queriam terminar o desafio para conseguir um simpático chaveiro de Poképarada.
Como foi participar do Safári Urbano?
Mesmo com alguns percalços, o evento foi uma das experiências mais divertidas para quem joga Pokémon Go. Não é sempre que conseguimos reunir os amigos para coisas simples como compartilhar nossa paixão por monstrinhos virtuais, então fazer isso em grande escala foi uma sensação surreal, ainda mais com gente de todo mundo.
Turistas de diferentes cantos da América Latina, do México ao Chile, podiam ser encontrados nos pontos encontros do evento, com brilho nos olhos de poder participar dessa experiência. Havia ainda gente que veio de ainda mais longe, como europeus e até mesmo asiáticos.
Com o público internacional, a recepção parece ter sido ainda mais positiva, por incrível que pareça. O indiano Ashwin Achare, que participou de eventos em seu país natal, como o Festival das Luzes que rendeu um exclusivo Pikachu de Sari, declarou estar impressionado com a versão brasileira do Safári Urbano. Em sua opinião, foi o melhor evento presencial de Pokémon Go que pode participar.
Não poderia ser diferente. O Safári Urbano transbordava uma energia muito rara de se ver na correria do dia a dia. Uma sensação absolutamente leve, de ver uma multidão de pessoas deixando os problemas de lado para correr pela cidade atrás de adoráveis criaturas virtuais de uma forma que não se via desde 2016, na estreia do jogo.
De certo modo, o Safári Urbano funcionou como mais que uma recompensa para os fãs de longa data. Foi um atestado para os céticos da força que Pokémon Go ainda tem no Brasil, quase dez anos após seu lançamento inicial. Uma força que só aumentou com o fim da pandemia e não mostra sinais de cansaço.
Depois de oito horas caçando Pokémon, a única pergunta que me resta é: “quando começa a minha próxima aventura?”. O jeito é aguardar anúncios dos próximos planos da Niantic para o Brasil.